Na maioria dos países, é no campo que ocorre o maior consumo de água: a agricultura intensiva consome mais de quinhentos litros por pessoa ao dia. De 1900 até os nossos dias, a superfície de cultivo irrigado triplicou. Os sistemas tradicionais de irrigação aproveitam apenas 40% da água que utilizam. O resto evapora ou se perde.
Venha conhecer...
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Na maioria dos países, é no campo que ocorre o maior consumo de água: a agricultura intensiva consome mais de quinhentos litros por pessoa ao dia. De 1900 até os nossos dias, a superfície de cultivo irrigado triplicou. Os sistemas tradicionais de irrigação aproveitam apenas 40% da água que utilizam. O resto evapora ou se perde.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
O que são créditos de carbono?
A atuação das nações no nível de emissões da mesma se dá por uma legislação restritiva a suas indústrias, forçando-as a investir na redução da emissão de gases de efeito estufa de forma a atingir as metas propostas pelo Protocolo de Quioto em 1997, referentes ao nível de emissões em 1990.
Todo país em desenvolvimento (não pertencente ao Anexo I) que implantar tecnologias propostas pelo MDL (mecanismos de desenvolvimento limpo) podem gerar CRE's (certificados de redução de emissão). Se uma termelétrica for substituída por uma usina de energia solar ou eólica, certamente muitas toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser liberados todos os anos. Dessa forma, para cada tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser produzida, um CRE é obtido.
O crédito de carbono nada mais é do que um CRE, o qual pode ser comercializado em bolsa. Dessa forma, os países do anexo I que não conseguirem atingir as metas de redução de emissão de gases de efeito estufa podem comprar esses créditos de carbono gerados por outras nações ou empresas. Ao passo que, indústrias do Anexo I que reduzem suas emissões abaixo do estipulado ou países em desenvolvimento que reduzem suas emissões através do MDL podem vender seus CRE's para outros.
Na BM&F já é possível comprar e vender créditos de carbono. Os créditos de carbono são contabilizados através da seguinte relação: 1 tonelada de dióxido de carbono que deixa de ser produzida equivale a um crédito de carbono. Há outros gases que também contribuem para o efeito estufa em proporções distintas. O metano, por exemplo, é 21 vezes mais poluente que o dióxido de carbono, portanto, reduzir 1 tonelada de metano produzida significa obter 21 créditos de carbono. 1 tonelada de dióxido de carbono está cotada hoje em US$15,00 ou US$18,00. Considerando que há um ano custavam US$5,00; estima-se que o valor deve subir para US$30,00 ou US$40,00 no período de implantação da meta imposta pelo Protocolo de Quioto.
Um exemplo dessa situação é a extração do petróleo em plataformas marítimas. Aquela flama que se vê saindo de uma chaminé é do metano sendo queimado e transformado em dióxido de carbono antes de ser liberado para a atmosfera. É menos impactante lançar ao ar livre o dióxido de carbono do que o metano, que possui capacidade de agravar o efeito estufa 21 vezes maior. A solução tem sido simplesmente queimar este gás.
Porém o futuro não parece ser tão promissor para o Brasil quanto parece. O baixo investimento no setor hidroelétrico e a iminente saturação de sua demanda de energia o colocou em uma situação complicada economica e estrategicamente. A meta de crescimento de 5% ao ano anunciada por Lula para os próximos 4 anos implica uma demanda energética para a qual não há oferta suficiente para suportar.
O plano do governo é instalar termelétricas, as quais são altamente poluentes e possuem baixo nível de produtividade. Dessa forma, a nossa vantagem no mercado de créditos de carbono fica seriamente ameaçada.
Em minha opinião uma decisão tomada por falta de planejamento. Em engenharia, considera-se um projeto de curto-prazo quando visa um período de até 10 anos; e a implantação de uma usina hidrelétrica leva pelo menos 8 anos, o que é muito tempo comparando-se a uma termelétrica que leva apenas 2 ou 3 anos, porém nada que não pudesse ter sido previsto no planejamento público.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
A Importância do Sono
Pura ilusão ou, mais provavelmente, uma boa dose de ignorância sobre a importância que o sono tem no funcionamento de nosso corpo e da nossa mente.
Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio e, mesmo, a longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor físico, envelhece mais precocemente, está mais propenso a infecções, à obesidade, à hipertensão e ao diabetes .
Alguns fatos comprovados por pesquisas podem nos dar uma idéia da importância que tem o sono no nosso desempenho físico e mental. Por exemplo, num estudo realizado pela Universidade de Stanford, EUA, indivíduos que não dormiam há 19 horas foram submetidos a testes de atenção. Constatou-se que eles cometeram mais erros do que pessoas com 0,8 g de álcool no sangue - quantidade equivalente a três doses de uísque. Igualmente, tomografias computadorizadas do cérebro de jovens privados de sono mostram redução do metabolismo nas regiões frontais (responsáveis pela capacidade de planejar e de executar tarefas) e no cerebelo (responsável pela coordenação motora). Esse processo leva a dificuldades na capacidade de acumular conhecimento e alterações do humor, comprometendo a criatividade, a atenção, a memória e o equilíbrio.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Visitem esse blog!!!!
Porque a água apaga o fogo???
Logo que a água entre em contato com o objeto em chamas, a água se transforma em vapor. Para transformar a água em vapor, o objeto perde calor. Primeiro o objeto cede calor para a água provocando um aumento em sua temperatura ( denominamos este calor de calor sensível. Para a água é de 1 cal/g C); depois, a água entre em ebulição e se transforma em vapor ( denominamos de calor latente de vaporização. Para a água é de 500 cal/g). Assim, a água acaba esfriando o corpo aquecido. Como o vapor produzido ocupa um espaço centenas de vezes maior em volume do que a água que o produziu, ele envolve o objeto e impede a renovação do ar. Sem o ar a combustão é impossível. Estes processos ocorrem simultaneamente.
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Qual é o combustível do Sol?
Tudo isso é emitido em raios gama, uma radiação invisível e quentíssima. Esses raios queimariam o sistema solar, mas, ao atravessar as várias camadas do astro, são convertidos em raios de luz, mais suportáveis.
Assim, a temperatura de 10 milhões de graus Celsius da radiação do núcleo é reduzida a 6 000 graus Celsius. Há 4,6 bilhões de anos, ao nascer, o Sol tinha hidrogênio suficiente para queimar durante 10 bilhões de anos. Hoje, a metade desse estoque já se acabou. Quando não restar nada, daqui a 5 bilhões de anos, ele vai queimar o hélio que gerou. Isso durará mais 1 bilhão de anos e será um inferno, pois a queima do hélio gera mais energia e calor que a do hidrogênio. Mas tudo bem. O mundo já vai estar torrado mesmo.
1. Cada átomo de hidrogênio do Sol possui um próton e um elétron em órbita.
2. No núcleo do astro, o calor e a gravidade são tão grandes que os átomos se fundem, gerando imensa energia.
3. Depois da fusão, dois prótons viram nêutrons e dois elétrons somem. Surge assim o hélio.
Aumento das "zonas mortas" dos oceanos ameaça vida marinha.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
DEIXO LIVRE AS COISAS QUE AMO
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
SIPATR 2008
PROGRAMAÇÃO:
LOCAL: Rua principal (Antigo Supermercado)
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
A terra pode deixar de ser aquecida pelo sol
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Aquecimento global pode dar prejuízo de até R$ 14 bilhões à agricultura brasileira
O aumento provavelmente inevitável da temperatura no país, além de fazer as plantas e o solo perderem mais água por evapotranspiração, não deve ser compensado por um aumento correspondente de chuvas. É o que afirma Hilton Silveira Pinto, agrônomo do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Unicamp e co-autor do estudo. “Os dados sobre chuva que nós obtivemos com o modelo climático são irregulares, mas há 4.000 estações da ANA [Agência Nacional de Águas] espalhadas pelo Brasil, com mais de 25 anos de dados. E a conclusão é que não há variação no total de chuva. Por isso, o que deve haver é o aumento de eventos extremos”, diz o pesquisador. Trocando em miúdos: a água que cai do céu ao longo do ano como um todo não deve variar, mas é quase certo que haja mais tempestades furiosas, intercaladas por períodos cada vez mais longos de seca. “É uma tendência que a gente já está vendo nos últimos 50, 60 anos”, afirma o agrônomo. Isso significa tanto uma possibilidade maior de falta d’água nas fases mais críticas do crescimento das plantas quanto a intensificação da aridez em regiões que já são naturalmente ressequidas, como a caatinga do Nordeste e do norte de Minas. “No caso do oeste da Bahia, por exemplo, em que há grande produção de frutas com irrigação, a situação pode ficar crítica”, diz Silveira Pinto.
Adaptação e mitigação
E, se o problema vai ser água de menos, as medidas para diminuir a liberação de gás carbônico na atmosfera ou para se adaptar às temperaturas mais altas também podem ter um impacto positivo sobre os recursos hídricos, diz o pesquisador. Uma delas é o plantio direto, no qual a palhada da safra já colhida continua no solo durante a nova semeadura. “Com isso, você consegue uma economia de água de 10% e seqüestra [armazena] uns 500 kg de carbono por hectare ao ano”, afirma. Outra combinação interessante é juntar numa só mistura sistemas agroflorestais (eucalipto plantado, por exemplo), lavouras anuais e gado. O aproveitamento máximo do solo - de preferência em áreas que hoje são pastagem degradada -- também aumenta o seqüestro de carbono (via árvores), mantém o gado “sombreado” pela agrofloresta e pode até quadruplicar a produtividade da pecuária. Uma aposta da Embrapa para a sobrevivência às mudanças climáticas são os chamados “transgênicos de segunda geração”, projetados não para serem maiores, melhores e sobreviverem sem pesticidas, mas para suportarem temperaturas mais altas. O segredo está nos genes de plantas típicas dos climas mais quentes do país, como o umbu e a sirigüela. Assad acredita que esse tipo de alteração genética pode manter o café em Minas e o algodão no Nordeste. “A biodiversidade brasileira, que está sendo destruída, é a verdadeira salvação da lavoura”, diz ele. Para realizar tudo isso, o “gigante adormecido” conta com uma posição especial. “Temos domínio da agricultura tropical. Temos o conhecimento, temos o pessoal e, mais importante, temos área suficiente para colocar tudo isso em prática”, afirma Assad. “Mas precisamos de recursos. E precisamos começar já. Essas são estratégias que demoram anos para dar resultados. Já devíamos ter começado antes”, diz ele Silveira Pinto aposta que os agricultores brasileiros não vão ficar de braços cruzados diante das necessidades impostas pelas mudanças climáticas. “Para começar, todo o sistema de financiamento agrícola do Brasil já depende do zoneamento de risco climático. E em agricultura conta muito o que chamamos de exemplo do vizinho. Quem adotar essas mudanças vai ser copiado”, afirma.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Curiosidades
COMPUTADOR CERTIFICADO: Desenvolver modelos que consumam menos energia transformou-se em algo vital para a indústria mundial de computadores. A americana Dell saiu na frente com o D630, primeiro equipamento a figurar na lista de aparelhos amigáveis ao meio ambiente, elaborada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos. O computador, com preço de 8 800 reais, consome o equivalente a 75% da energia gasta por outras máquinas e sua bateria foi configurada para ter o dobro de vida útil de uma bateria convencional.
BOLSA ENERGÉTICA: A bolsa Fusion, criada pela empresa americana Eclipse, é ecologicamente correta por dois motivos. O primeiro é o material reciclável com que é produzida. O segundo é um pequeno painel solar que permite recargas de baterias de celulares, computadores de mão, smartphones e iPods. Preço: 150 dólares.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Projeto busca combustível a partir do bagaço de cana.
Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em parceria com a empresa Raudi Energia Tecnologia em Combustíveis Limpos, desenvolvem um projeto capaz de transformar bagaço de cana em combustível limpo. A tecnologia de gaseificação do bagaço, já patenteada, converte a biomassa em gás a partir de uma síntese química, viabilizada através de um catalisador. O gás é transformado em biodiesel, livre de enxofre - sério problema ambiental do diesel fóssil - e com alta octanagem. Depois de finalizado, o gás sintetizado no gaseificador será capaz de gerar gasolina, óleo diesel, metanol, ácido acético, etanol, DME - produto que substitui tanto o diesel quanto o GLP de cozinha-, hidrogênio e fertilizantes. Muitos dos derivados de petróleo poderão ser substituídos por uma fonte renovável.