A intensidade da radiação solar atingirá o seu mínimo em 2041 causando um profundo arrefecimento na Terra, defende Khabibullo Abdussamatov, do Observatório Astronómico Principal da Academia das Ciências da Rússia. A Terra está a deixar de ser aquecida pelo Sol e a intensidade da radiação atingirá o seu mínimo em 2041, considera Khabibullo Abdussamatov, chefe do Laboratório de Estudos Espaciais do Observatório Astronómico Principal da Academia das Ciências da Rússia. Numa entrevista à agência RIA Novosti, o cientista russo defende que isso será a causa de um profundo arrefecimento na Terra. Abdussamatov sustenta que o nosso planeta atingiu o ponto mais alto do seu aquecimento entre 1998 e 2005, provocado principalmente por um longo aumento e um nível extremamente alto da intensidade da radiação solar durante praticamente todo o séc. XX. Presentemente, a intensidade do calor solar está a diminuir e atingirá o seu mínimo em 2041. Porém, devido à inércia térmica do Oceano Mundial, o cientista calcula que o ponto mais alto do arrefecimento global ocorrerá até 2060. Os cientistas do Observatório de Pulkovo, em São Petersburgo, pretendem realizar uma experiência com vista a medirem as variações temporárias da forma e do diâmetro do Sol durante os próximos 11 anos. Planeiam, com a ajuda dos resultados conseguidos, prever mais precisamente a profundidade e a data da chegada do resfriamento e desmentir completamente a teoria do aquecimento global antropogéneo. Abdussamatov considera que o "efeito de estufa" antropogéneo não travará o resfriamento global, sublinhando que o nosso planeta já sofreu várias vezes arrefecimentos e resfriamentos cíclicos, ainda antes da influência industrial sobre a natureza. Segundo ele, o futuro resfriamento provocará o aumento das áreas geladas e a redução da concentração de gases na atmosfera. Todos esses factores, continua ele, serão mais um contributo para o auto-arrefecimento do planeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário