Não quero um semear
que traga dor
para os nossos filhos.
Quero um semear
pra germinar
a conservação da vida.
Não quero quadro
nem fotos
ou outras lembranças
de animais extintos.
Quero-os
em seu lugar de origem
soltos e livres.
Fauna viva.
Mãos não se vão sós,
é preciso caminhar unidas.
Dadas, singular, consciente.
Compromisso com a vida.
Por isso do esforço.
Que salguemos nossos rostos
com suor merecido.
Quero de face a face.
Seja filho, neto ou sobrinho.
Com água em abundância
e limpa.
Eu sei que o suor salga.
Mas a fonte é tê-lo
pra não secar as fontes.
Que reciclemos detritos
em montes,
e mentes do contemporâneo
que se retratam com o lixo.
Quero a flora rica
E não simbolizar a flor
em coroas
como um futuro jaz perdido
Autor: Carlos Henrique R. de Oliveira.
11/03/2009
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