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sexta-feira, 30 de abril de 2010

O PODER DA DECISÃO

Todo dia, quando acordamos, tomamos decisões. Passamos nossa vida inteira decidindo: que hora acordar, que roupa vestir, quem incluiremos na nossa agenda, quem não queremos receber, para quem telefonaremos, para quem não telefonaremos, quais são os projetos para os quais nos dedicaremos e por aí vai...

Todavia, o mais estranho e interessante é que muitas pessoas não têm a menor consciência desse aspecto; muitas decidem sem analisar as suas escolhas e como conseqüência não percebem o impacto dessas escolhas nas suas vidas, seja pessoal, seja profissional.

Dessa maneira vamos vivendo a nossa vida, o tempo vai passando inexorável, cruel e rápido. E, como não valorizamos as nossas escolhas, como não planejamos o nosso futuro vamos vivendo cada dia como se fosse o único, como se nada fosse mudar ou mesmo como se nada pudéssemos fazer para mudar alguma coisa.

Percebo que muitas pessoas escolhem sua profissão porque ouviu desde criança os seus pais lhe dizerem que aquela será a profissão do futuro, que irá lhe dar sustentação e muito dinheiro. Muitas pessoas esquecem que vivemos numa aldeia global, que tudo muda a todo instante e mais do que isso, não existe profissão certa e sim o talento certo na profissão certa.

Desta maneira precisamos entender que toda vez que tomamos uma decisão por mais simples que seja, temos um “preço” a pagar por ela, e seja qual for o resultado fomos nós que decidimos escolher aquele caminho aquela rota.

O ser humano não é como os animais guiados apenas por instintos. Por exemplo, vejamos o comportamento de uma abelha, de uma formiga ou dos animais. Nenhum dos animais vai para a escola, eles aprendem por instinto ou porque os seus pais lhes ensinaram. Na maioria das vezes eles não possuem muitas decisões a fazer a própria natureza tem se encarregado disto.

Portanto, os homens não são guiados por instintos, eles têm o poder de decidir. O grande problema na verdade é que a maioria das pessoas esquece ou não percebe isso. Muitas delas deixam que seus pais, seus chefes, seus maridos, suas esposas, seus professores ou seus amigos decidam por elas e em assim sendo passam por toda a vida sem exercitar o poder de decidir, sem entender qual o sentido da sua existência e o quanto poderão ser felizes se optarem verdadeiramente por fazer as suas próprias escolhas.

Às vezes, encontro pessoas se lamentando da sua vida, das escolhas que fizeram e sempre que começo a questionar percebo que muitas ainda não tinham a consciência plena de que eram as únicas e exclusivas responsáveis por essas escolhas.

Mais grave ainda, sempre que culpamos alguém por uma escolha errada que julgamos ter feito, devemos perceber que demos a um terceiro o direito e o poder de decidir sobre a nossa vida, sobre os caminhos que estaremos seguindo, sobre os obstáculos que poderemos estar encontrando por conta dessas escolhas das quais não participamos ou não definimos se era verdadeiramente a que queríamos para nós mesmos.

Para muitos de nós é confortável não ter que escolher, mas ao mesmo tempo para esses – muitas vezes – estão até mesmo sem perceber vivendo vidas desenhadas ou escolhidas por outros.

Não resta a menor dúvida que viver é sempre um fator de risco; todavia viver sem escolher, sem decidir é a morte em vida.

Vivemos nossas vidas pelo poder das nossas escolhas, todavia, temos que ter em mente que sempre teremos um preço a pagar e por mais duro que seja poderemos sempre mudar a rota; é só lembrar que não poderemos nunca mudar os ventos, mas poderemos sempre ajustar as velas... A decisão é nossa!

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