O Brasil ainda engatinha na integração modal para o transporte de carga e na resolução de seus entraves logísticos, basta notar as variadas queixas da iniciativa privada e dos gestores públicos. Assim, a exportação e até o consumo interno de produtos como o álcool e o etanol, que são produzidos em grande escala e a preços baixos no País, acabam se tornando mais caros do que deveria. Nos casos dessas cargas, a logística é determinante para a competitividade. Calcula-se que a utilização adequada de todos os modais e a expansão das redes de dutos poderiam reduzir em mais de 30% os custos de transporte dos combustíveis.
A Transpetro, braço logístico e de transporte da Petrobras, contabiliza investimentos de US$ 6,3 bilhões até 2011. Estão previstos a construção dos primeiros 1.056 quilômetros de alcooldutos da estatal, além de outros cinco mil quilômetros de novos gasodutos e de dois mil quilômetros de rede de oleodutos. Segundo o coordenador de Renováveis da empresa, Danny Aronson, os equipamentos da Transpetro têm capacidade atual para movimentar 600 mil metros cúbicos de etanol por ano. Com o investimento de US$ 1 bilhão apenas para os corredores de alcoolduto, a intenção é atingir o patamar dos oito milhões de metros cúbicos, ampliando a capacidade atual em mais de treze vezes.
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